USP oferece 5 cursos gratuitos a distância

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Olá leitores do Canal do Ensino!
A Universidade de São Paulo – USP oferece 5 cursos a distância gratuitos com a mesma qualidade dos cursos de nível superior e MBA, que são dados por professores da instituição. Os curso estão vinculados ao site Veduca.
Para quem não conhece o Veduca é um portal brasileiro de tecnologia cujo propósito é levar o ensino superior de qualidade a qualquer pessoa que se disponha a aprender.
Confira abaixo a relação dos 5 cursos gratuitos oferecidos pela USP:
Aprimore sua capacidade de liderança, aprenda a tornar processos mais eficientes e acelere o sucesso da sua carreira e da sua empresa. O conteúdo deste MBA é gratuito e aberto a todos. Oferecemos um programa pago de certificação, que inclui orientação individual e outros benefícios exclusivos.
  • Carga Horária: 360 horas, mais período de elaboração do trabalho de conclusão de curso (TCC)
  • Tempo de conclusão do curso:Mínimo de 12 meses e máximo de 30 meses
  • Oferece material: Sim
  • Oferece certificado: Sim
A Matemática estuda quantidades, medidas, espaços, estruturas e variações. Um trabalho matemático consiste em procurar por padrões, formular conjecturas e, por meio de deduções rigorosas a partir de axiomas e definições, estabelecer novos resultados.
  • Total de aulas: 16 videoaulas
  • Carga Horária: 60 horas
  • Oferece material: Sim
  • Oferece certificado: Sim
Compreende o estudo e análise do movimento e repouso dos corpos, sua evolução no tempo e seus deslocamentos, sob a ação de forças, e seus efeitos subsequentes sobre seu ambiente.
  • Total de aulas: 25 videoaulas
  • Carga Horária: 60 horas
  • Oferece material: Sim
  • Oferece certificado: Sim
Envolve o estudo da estrutura e dos processos de governo, ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis. Abrange diversos campos, como filosofia, economia, geopolítica, administração, entre outros.
  • Total de aulas: 9 videoaulas
  • Carga Horária: 60 horas
  • Oferece material: Sim
  • Oferece certificado: Sim
Explica a relação existente entre a eletricidade e o magnetismo. Seu estudo possibilita o entendimento de uma variedade de instrumentos e coisas que fazem parte do nosso cotidiano. Baseia-se no conceito de campo eletromagnético, resultado do movimento de cargas elétricas.
  • Total de aulas: 20 videoaulas
  • Carga Horária: 60 horas
  • Oferece material: Não
  • Oferece certificado: Sim
A palavra Ética é usada nos mais diversos contextos, para justificar comportamentos, escolhas, condutas, valores morais. No entanto, a maioria das pessoas desconhece que o termo pode assumir diferentes sentidos. Conheça as definições de Ética segundo grandes pensadores, como Kant e Nietzsche e reflita sobre seus significados na atualidade.
  • Total de aulas: 13 videoaulas
  • Carga Horária: 60 horas
  • Oferece material: Sim
  • Oferece certificado: Sim
Em caso de dúvida, entre em contato – contato@veduca.com.br
Aproveite esta oportunidade.
Até logo!

Novo Aplicativo do Google para professores e alunos

Postado por:  Em: Aplicativos & Jogos 
Olá pessoal!

Dica de aplicativo paraprofessores e alunos.
Como os jovens não largam seus smartphones para nada, o Google resolveu fazer dos celulares instrumentos de ensino. A empresa lançou um aplicativo chamado “Classroom” que ajuda nas tarefas dentro e fora das salas de aula.
O app
O aplicativo leva a celulares o conteúdo de um site educacional com o mesmo nome, lançado pelo Google há alguns meses.
O sistema permite aos professores criarem exercícios em plataformas virtuais e enviá-los facilmente a cada aluno. Para isso, o Classroom é integrado a outras ferramentas do Google, como o Drive, que hospeda arquivos e documentos.
Com isso, as tarefas e recursos de aula são disponibilizados em um aparelho móvel, dando aos alunos maior flexibilidade para não dependerem apenas de computadores e notebooks. Com ele, os estudantes podem captar fotos e anexá-las ao entregarem exercícios propostos pelos professores. Também é possível anexar à resolução das tarefas imagens, documentos em PDF e até páginas de apps.
Jorge Lugo, engenheiro de software do aplicativo, explica: “Por exemplo, quando você está em um app de desenho, você pode criar um gráfico para um exercício. Quando você clica ‘compartilhar’ nesse app, Classroom irá surgir como uma opção, e você pode anexar o gráfico à tarefa”.
Classroom registra as atividades agendadas pelos professores, mesmo quando não há conexão à internet. As informações aparecem atualizadas mesmo sem conexão, porque o programa as registra em cache.
Os docentes ainda tem acesso a um painel de controle para que possam ver quais alunos já concluíram as tarefas e um arquivo de documentos digitais exibidos em aulas anteriores.
O app Classroom está disponível para Android iOS.
Essa é mais uma dica do Canal do Ensino para facilitar a vida de professores e alunos e aumentar ainda mais a interação entre todos.
Até a próxima!


Semana pedagógica: o que não pode faltar

Dia a dia, tudo o que você precisa para fazer o planejamento do ano

Cinthia Rodrigues (gestaoescolar@fvc.org.br)

Montagem de Renata Borges sobre fotos de Paulo Vitalle

OrganizaçãoSe é verdade que um bom planejamento evita problemas posteriores, certamente a primeira semana do ano é a mais importante para qualquer escola: é quando os gestores e a equipe pedagógica se reúnem para projetar os próximos 200 dias letivos e fazer a revisão do Projeto Político Pedagógico (PPP) - o documento que marca a identidade da escola e indica os caminhos para que os objetivos educacionais sejam atingidos. É o momento de integrar os professores que estão chegando, colocando-os em contato com o jeito de trabalhar do grupo, e, claro, mostrar os dados da escola para todos os docentes, além de apresentar as informações sobre as turmas para as quais cada um vai lecionar.

Antes de produzir esta reportagem, perguntamos a diretores e coordenadores pedagógicos, em nosso site, quais as principais dúvidas em relação à semana de planejamento. Recebemos 45 mensagens, questionando desde como organizar os encontros (e quem deve participar deles) até incertezas sobre os temas a debater. Para ajudar esses e outros leitores, sugerimos um cronograma para cinco dias de planejamento, com indicações sobre o que fazer em cada um deles e ideias práticas para conduzir os trabalhos.

A semana pedagógica, nunca é demais lembrar, não se restringe a esse período - pelo menos para os gestores. Érika Virgílio Rodrigues da Cunha, professora de Didática, Currículo e Avaliação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), afirma que o diretor deve planejar com antecedência, executar a agenda definida e acompanhar os resultados durante o ano. A preparação prévia está reunida no quadro abaixo, e as dicas para garantir um bom acompanhamento dos resultados, no último quadro desta reportagem. O planejamento da semana em si ocupa as próximas páginas.

Uma regra geral é começar o encontro pela discussão dos grandes temas e depois partir para os desafios específicos. Para o presidente da Comissão de Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Rubens Barbosa de Camargo, a melhor maneira de fazer isso é preparar bons diagnósticos. "As decisões essenciais decorrem da reflexão sobre os rumos que a escola quer percorrer", diz.

O cronograma apresentado a seguir é apenas uma sugestão para ajudar você no planejamento da semana. Dependendo do tamanho da sua equipe docente e da escola, faça as adequações necessárias.

E um excelente planejamento para sua escola!
Primeiras providências
Reúna a equipe gestora alguns dias antes para preparar a semana. Algumas ações devem ser realizadas:

- Montagem do calendário da escola
Com base na programação oficial da Secretaria de Educação (em que constam feriados, recessos e eventos de rede), planeje o calendário da escola, reservando datas para reuniões periódicas, como as de pais, do Conselho de Escola e da Associação de Pais e Mestres. Eleja alguns dias para eleição dos representantes de classe, feiras de Ciências e de livros, confraternizações e festas ou outro evento que a escola costume realizar. Peça ao coordenador para sugerir dias e horários para o trabalho pedagógico coletivo (geral, por área e por série).

- Consolidação dos dados da escola Faça uma tabela com os principais dados da escola - número de matrículas iniciais e finais e as taxas de aprovação, repetência e distorção idade-série (leia mais na reportagem sobre dados da escola) -, os resultados de avaliações e planilhas de aprendizagens dos alunos.

- Planejamento do tempo 
Monte um cronograma da semana pedagógica baseado na quantidade de dias que a escola dispõe para o encontro.

- Organização do espaço 
Calcule quantos grupos de trabalho serão formados durante os encontros e combine com o pessoal da limpeza para que os espaços estejam limpos e organizados. Exponha as produções de alunos e professores em corredores e nas salas de aula para criar familiaridade e valorizar o trabalho realizado pelos alunos.

- Previsão de alimentação Como receber a equipe? Com um café da manhã de boas-vindas? Então é preciso contar com a presença das merendeiras no local e preparar um espaço para essa recepção. Se a equipe vai se reunir por alguns dias, planeje os momentos em que ocorrerão as pausas e o almoço e o que será servido. Peça que as merendeiras organizem o cardápio e façam as compras necessárias.
Evite!
Não perca tempo com dinâmicas de grupo e leituras de texto de "motivação" - práticas que não levam à melhoria da aprendizagem. A maneira mais eficaz de estimular a equipe é garantir um bom ambiente de trabalho e compartilhar metas.
Continue lendo a reportagem
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Publicado em GESTAO ESCOLAR, Edição 005DEZEMBRO 2009/JANEIRO 2010.

O ESTABELECIMENTO DE REGRAS EM SALA DE AULA

A escola que pretende formar o aluno para a vida tem como uma de suas principais funções muni-lo das ferramentas e características necessárias a sua vivência construtiva em sociedade e a uma participação colaborativa e contributiva para o meio que o cerca. Em outras palavras, promover a socialização.
Essa vivência social construtiva só é possível mediante o cumprimento de regras e, por isso, toda sociedade tem leis e códigos que regulam a interação entre as pessoas, estabelecendo direitos e deveres. Se é função da escola promover a socialização, é necessário, então, preparar o aluno para respeitar seus pares, cumprir seus deveres e trabalhar pelo bem de todos – em suma, cumprir as regras.
Percebe-se, portanto, que a definição das regras na escola é uma questão muito mais profunda que a simples organização do cotidiano escolar – é uma questão de formação pessoal. Como a primeira semana de aulas é um período propício ao estabelecimento de regras, alguns princípios importantes precisam ser ressaltados. Existem duas formas distintas de estabelecer regras: a imposição e a construção. A última, baseada na conscientização, costuma apresentar resultados mais eficazes, principalmente do ponto de vista educacional. Longe de ser um pressuposto construtivista, o envolvimento do aluno na elaboração de regras é um princípio da educação integral:
“As regras que governam a sala de aulas devem o quanto possível representar a voz da escola. Todo princípio nelas envolvido deve ser posto diante do estudante de tal maneira que ele possa convencer-se de sua justiça. Assim ele sentirá a responsabilidade de fazer com que as regras que ele próprio ajudou a formular sejam obedecidas” (White, p. 290).
O processo de elaboração de regras em grupo precisa ser diferente, de acordo com a faixa etária da criança. Crianças pequenas conseguem elaborar regras quando têm a oportunidade de, diante de uma situação, identificar comportamentos que causam emoções desagradáveis ao grupo. Essas situações podem ser reais, ocorridas na sala, ou apresentadas através de recursos diversos: histórias, desenhos, teatro de fantoches, etc. É importante, após a história, discutir as atitudes apropriadas e não apropriadas – a base para as regras da sala de aula. Elas devem ser ilustradas e mantidas na parede, de forma visível a todos.
Crianças maiores, que possuem mais tempo de vivência em grupo e, portanto, já conhecem as situações desagradáveis ocorridas anteriormente, possuem bagagem suficiente para iniciar uma discussão e estabelecer as regras sem a necessidade de tantas atividades introdutórias.
Outro ponto interessante a ressaltar é o tipo de regras: crianças menores precisam de regras concretas (não bater, levantar a mão antes de falar, não sair sem permissão, não jogar lixo no chão…). Crianças maiores já podem ter regras mais abstratas como, por exemplo, respeitar a integridade física e emocional dos colegas – através desse parâmetro mais amplo, podem ser aferidos diversos comportamentos, desde empurrar um colega durante a fila até zombar de uma resposta equivocada que ele tenha dado. É importante ensinar os alunos a comparar seu comportamento com os parâmetros estabelecidos e avaliar se a atitude foi apropriada. Essa avaliação baseada na comparação de uma regra abstrata ajuda, inclusive, a ativar formas superiores de pensamento e de juízo moral.
O momento do estabelecimento de regras pode ser lúdico, envolvente e, dessa forma, propiciar a reflexão. Seguem algumas ideias interessantes:
  1. O bolo da convivência – Iniciar o ano fazendo um bolo com os alunos. Primeiro escrever a receita em um papel grande e fazer o passo a passo, depois de pronto, refletir sobre a importância de cada ingrediente e a falta que cada um deles faria, caso não tivesse sido utilizado. Aplicar a discussão à situação de sala de aula, pois para que a convivência seja agradável alguns ingredientes não podem faltar: respeito, tolerância, cooperação, responsabilidade, etc. A partir dessa reflexão abstrata, fazer a receita de sucesso da classe (as regras).
  2. Fantoches – Com crianças menores, que ainda não trabalham com conceitos abstratos e têm dificuldade em admitir seus próprios erros, o trabalho com fantoches é muito interessante. Um texto curto, mas bem elaborado, mostrando as situações mais comuns da sala de aula (interromper a fala do outro, agressão, falta de cuidado com o ambiente da sala, utilização inapropriada do material do colega, etc.) faz com que a criança reflita sobre os comportamentos, muitas vezes praticado por ela, mas que nesse momento foram projetados em outra personagem. Depois da discussão, as regras devem ser ilustradas (no caso das crianças menores) e colocadas em lugar visível.
  3. Projeção de livros – Há alguns livros, escritos e ilustrados de forma bastante divertida, que tratam de regras de convivência. O professor pode projetar e ler o livro com os alunos na íntegra (ou apenas alguns trechos selecionados), provendo base para a elaboração das regras da sala. A literatura infantil referente ao tema pode ser explorada não só nesse momento, mas durante toda a primeira semana.
  4. Brincadeiras – A criatividade pode transformar o momento de estabelecimento de regras em uma grande brincadeira. Uma sugestão interessante é escrever ou ilustrar, antecipadamente, algumas atitudes (positivas e negativas) do cotidiano escolar. O papel que representa cada situação pode ser dobrado e colocado dentro de uma bexiga. Durante a aula, o aluno estoura a bexiga e tira de dentro a atitude. Ele e os colegas avaliarão o comportamento e emitirão um juízo sobre ele. Com essas informações, farão um mural de duas colunas (que pode ser feito em EVA ou outro material), de um lado mencionar as atitudes positivas, aprovadas pela turma, e que devem ser praticadas por todos; do outro lado, as atitudes negativas, reprovadas pela turma e que devem ser evitadas por todos.
  5. Árvore das atitudes – Uma árvore de EVA ou outro material, que pode ser feita pelo professor ou adquirida pronta, pode levar à reflexão sobre o comportamento. É só fazer várias frutinhas (maçãs ou laranjas, por exemplo) e escrever ou ilustrar, na parte de trás, atitudes positivas ou negativas. Fixar as frutas na árvore utilizando fita adesiva. No momento de estabelecimento de regras, cada aluno colhe uma fruta e a atitude que está representada atrás é discutida pelo grupo. Com base nessa avaliação, as frutas são separadas em duas cestas – a dos bons frutos e a dos maus frutos. Utilizar a discussão para elaborar as regras da sala.
Com criatividade, é possível impressionar a mente das crianças para a importância do cumprimento das regras, mas lembre-se: o monitoramento é extremamente importante, principalmente nas primeiras semanas. Atitudes inapropriadas não devem ser ignoradas, ou o senso de justiça das crianças pode ser comprometido.
Segundo White,
\\\”as regras devem ser poucas e bem formuladas, e uma vez feitas, cumpre que sejam executadas. Tudo que é impossível de ser mudado a mente aprende a reconhecer e a isso adaptar-se. Mas a possibilidade de condescendência suscita o desejo, esperança e incerteza, e os resultados são a irritabilidade, inquietação e insubordinação” (p. 290).
Ou seja, regra elaborada, é regra que deve ser cumprida. Porém, ainda mais importante que monitorar as atitudes inadequadas, é valorizar o bom comportamento e reconhecê-lo publicamente. Mostre que espera o melhor e o mais nobre das crianças, e elas tentarão corresponder à sua expectativa.
Referência: 
White, Ellen. Educação. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008.
Autoria: Lilian Martins Larroca