15 filmes sobre professores que você deveria assistir



Selecionamos 15 filmes que contam histórias de professores dedicados que você deveria assistir.
De colégios internos a escolas da periferia, eles lidam com realidades distintas. Mestres da virtude em outros tempos, professores acuados dentro da própria sala de aula, hoje em dia. Seus alunos chegam carregados de esperança ou, em inúmeras vezes, de problemas, e acabam por despertar-lhes o interesse bem além da sala de aula.
Confira os filmes abaixo:
1. Clube do Imperador
História de William Hundert, um professor apaixonado pelo trabalho que tem sua vida pacata e controlada totalmente mudada quando um novo estudante, Sedgewick Bell, chega à escola. Porém, o que começa como uma terrível guerra de egos acaba se transformando em uma profunda amizade entre professor e aluno, a qual terá reflexos na vida de ambos nos próximos anos.
2. Sociedade dos poetas mortos
Robin William é um professor de poesia nada ortodoxo, em uma escola preparatória para jovens. Com o seu talento e sabedoria, ele inspira os seus alunos a perseguir as suas paixões individuais e tornar as suas vidas extraordinárias.
3. A Onda
Professor decide fazer um projeto com os alunos transformando a sala em um tipo de governo fascista realmente, mas os alunos começam a sair do controle e começam a propagar “A onda” por toda a cidade tornando o projeto um movimento real. Quando as coisas começam a sair do controle, o professor tenta parar o movimento, mas já é tarde demais.
4. Escritores da Liberdade
Uma professora tenta combater um sistema deficiente e fazer com que a sala de aula faça a diferença na vida de seus alunos, criados em meio à violência e à agressividade. Por meio de diários, os adolescentes escrevem suas histórias e têm a chance de ter uma voz própria. O longa foi inspirado em eventos reais, relatados pela professora Erin Gruwell e seus alunos no livro “O Diário dos Escritores da Liberdade”.
5. Entre os Muros da Escola
Baseado em livro homônimo, o filme mostra as experiências do professor de literatura François Marin em uma escola de Ensino Médio, localizada na periferia de Paris. O docente tenta estimular os estudantes, mesmo tendo que lidar com o descaso dos alunos.
6. Encontrando Forrester
O filme retrata diversos cenários do cotidiano envolvendo sentimentos de amizade, confiança e escolha. Mostra o caminho de um jovem de dezesseis anos da periferia de Nova York que consegue uma bolsa de estudos em uma das melhores escolas particulares da cidade, graças às notas que conquistou no colégio público. Só que ele não consegue superar a barreira do preconceito, por ser negro e pobre. O talento do rapaz em escrever o leva a conhecer William Forrester (Sean Connery), um brilhante escritor que vive recluso. Ele percebe a capacidade do jovem e o incentiva a prosseguir. Desse relacionamento, nasce uma bela e edificante amizade.
8. Larry Crowne – O Amor Está de Volta
Larry Crowne (Tom Hanks) trabalha há anos em uma loja, onde já foi escolhido por nove vezes como o funcionário do mês. Um dia, para sua surpresa, ele é demitido por não ter curso superior. Precisando recomeçar do zero, ele resolve se matricular na faculdade. Um dos cursos que realiza é o de oratório, ministrado por Mercedes Tainot (Julia Roberts), que está desanimada devido ao desinteresse dos alunos por sua matéria. A vida na faculdade faz com que Larry ganhe novos amigos, mude seu estilo de vida e se aproxime, cada vez mais, de Mercedes. 
9. Gênio Indomável
Will Hunting (Matt Damon) tem 20 anos e já registrou algumas passagens pela polícia. Trabalhando como servente em uma universidade, se revela um gênio em matemática. Ele faz terapia, por decisão judicial, mas não apresenta resultados de melhora porque debocha de todos os analistas. Até encontrar um com quem de se identifica.
10. Uma Mente Brilhante
O filme conta a história real de John Nash que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade. Brilhante, Nash chegou a ganhar o Prêmio Nobel. Diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos, Nash enfrentou batalhas em sua vida pessoal.
10. Preciosa – Uma História de Esperança
Claireece “Preciosa” Jones (Gabourey Sidibe) é uma adolescente de 16 anos que sofre uma série de privações durante sua juventude. Abusada pela mãe, violentada pelo pai e grávida de seu segundo filho, é convidada a frequentar uma escola alternativa, na qual vê a esperança de conseguir dar um novo rumo à sua vida.
11. Ao Mestre com Carinho
Desempregado, o engenheiro Mark Thackeray (Sidney Poitier) acaba por lecionar em uma escola no East Wend de Londres formada por alunos pobres e sem disciplina. O professor sofre um bocado na mão deles, mas, aos poucos, consegue impor respeito e ganhar a amizade dos estudantes. A canção que leva o nome original do filme, To Sir with Love, da cantora Lulu (que também participa do longa), ficou por cinco semanas no topo da parada norte-americana. Um clássico das sessões vespertinas da TV.
12. Mentes Perigosas
Michelle Pfeiffer interpreta a professora Louanne Johnson que, após ser hostilizada pelos alunos de uma escola na periferia, aposta em métodos pouco convencionais, como o karatê, para ensiná-los. O longa, baseado em uma história real, ficou famoso pela cançãoGangsta’s Paradise, do rapper Coolio.
13. Ser e Ter
O documentário de Nicolas Philibert acompanha a rotina de um dedicado professor, George Lopez, no interior da França. Crianças entre 4 e 11 anos dividem a mesma sala de aula do Ensino Fundamental e aprendem a ler, escrever e se relacionar. Indicado a vários prêmios, como o César, (o Oscar francês), o longa tem sido estudado e mostrado em escolas de várias partes do mundo.
14. Half Nelson
Numa escola do Brooklyn, Nova York, frequentada majoritariamente por alunos negros e latinos, o professor Dan Dunne (Ryan Gosling) ensina História e é técnico do time de basquete feminino. Dunne, que é viciado em drogas, deixa a disciplina de lado e se concentra em discutir filosofia e dialética com os estudantes. O filme centra-se em sua relação com Drew (Shareeka Epps), uma aluna de 13 anos frustrada com a vida que leva. Gosling recebeu uma indicação ao Oscar de melhor ator.
15. Pro Dia Nascer Feliz
Enquanto nos colégios de classe alta de São Paulo, jovens sentem a pressão dos últimos exames do ano, no grande Rio, interior de Pernambuco ou na periferia paulista, alunos professores desmotivados faltam às aulas, escolas enfrentam situações precárias e alunos transformam o ambiente escolar no único compromisso social que têm na semana. Neste documentário angustiante, João Jardim ajuda a traçar um retrato obre a situação escolar do país.
Se você conhecer outros bons exemplos da Educação no cinema, deixe seu comentário.
Fonte: Canal do Ensino

MEC anuncia piso salarial dos professores com reajuste de 7,64%, índice acima da inflação

De acordo com o ministro, o professor que tem carga horária mínima de 40 horas semanais e formação em nível médio não pode receber menos do que o piso do magistério (foto: Mariana Leal/MEC)

O piso salarial dos professores terá aumento de 7,64% em 2017. O índice, anunciado pelo Ministério da Educação nesta quinta-feira, 12, representa incremento de 1,35% acima da inflação acumulada de 2016, que foi de 6,29%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), divulgado na quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou também a nova composição do fórum permanente para acompanhamento da atualização progressiva do valor do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. A Portaria nº 1/2017, da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase) do MEC, com a nova composição do fórum, foi publicada também nesta quinta-feira.
De acordo com o ministro, o reajuste anunciado segue os termos do art. 5º da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, que estabelece a atualização anual do piso nacional do magistério, sempre a partir de janeiro. “Para este ano, o piso nacional do magistério é de R$ 2.298,80”, disse Mendonça Filho. “O professor que tem carga horária mínima de 40 horas semanais e formação em nível médio (modalidade curso normal) não pode receber menos do que esse valor.”
O critério adotado para o reajuste, desde 2009, tem como referência o índice de crescimento do valor mínimo por aluno ao ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que toma como base o último valor mínimo nacional por aluno (vigente no exercício que finda), em relação ao penúltimo exercício. No caso do reajuste deste ano, é considerado o crescimento do valor mínimo do Fundeb de 2016 em relação a 2015. 
Os estados e municípios que, por dificuldades financeiras, não possam arcar com o piso, devem contar com a complementação orçamentária da União, como determina a Lei 11.738/2008, no art. 4º.
Fórum — Designado pela Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase) do MEC, o fórum permanente tem como objetivo acompanhar a atualização progressiva do valor do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. O fórum será integrado por representantes da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino; do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep); do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Assessoria de Comunicação Social
Fonte: http://portal.mec.gov.br/

Reflexão

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'Ninguém sabe ainda como formar professores inovadores', diz educadora que trabalhou na Apple e com Obama

Professor com crianças usando iPadDireito de imagemTHINKSTOCK
Image captionBrasil e EUA têm 'bolsões de excelência' na educação pública, mas falta distribuição igualitária do ensino de qualidade, diz especialista
Vinda de alguém que já trabalhou nas salas de aula, em uma grande empresa de tecnologia e no governo americano, a resposta de Karen Cator sobre como formar professores mais eficientes para o século é surpreendente: "Acho que ninguém descobriu ainda como fazer".
Segundo ela, os cursos superiores de Educação nos EUA e no Brasil enfrentam problemas semelhantes - mais teoria de ensino do que prática, além de pouca ênfase no uso da tecnologia para melhorar o aprendizado dos alunos. Mesmo que os novos professores já sejam nativos da era da internet.
"Além de conhecer a tecnologia, é preciso saber administrar uma sala de aula, arrebatar os corações e mentes dos alunos e engajá-los na resolução de problemas complexos usando a tecnologia. São habilidades diferentes", afirma.
Cator, que começou sua carreira como professora de escola pública no Alasca, tornou-se executiva da área de educação da Apple e, entre 2009 e 2013, foi diretora do Departamento de Tecnologia Educacional dos Estados Unidos, durante o primeiro governo Obama.
Atualmente, ela é CEO da organização sem fins lucrativos Digital Promise, que reúne educadores, empresários e pesquisadores para acelerar inovações no ensino usando a tecnologia. Ela veio ao Brasil em um evento do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), uma associação com objetivos semelhantes - aproximar as escolas da cultura digital dos alunos.
Confira os principais trechos da entrevista:
BBC Brasil - Quais são os maiores desafios para o Brasil e outros países em desenvolvimento em usar tecnologia na educação? Por onde se deve começar?
Karen Cator - A educação pública no Brasil tem muito o que melhorar em termos de garantir que todos os estudantes tenham acesso a um ensino de qualidade. O que eu diria é que, como na maior parte do mundo, há boas iniciativas ocorrendo, mas não há muita equidade. Elas não são distribuídas igualmente.
O desafio real é dar acesso equitativo à tecnologia para todos os alunos, e em seguida melhorar a habilidade das pessoas de fazer bom uso deste acesso para uma educação de qualidade.
Uma das coisas que achamos que a tecnologia pode fazer é ajudar os professores a melhorarem e também o aluno, especialmente se o aluno está em um local sem um professor bem treinado.
Se eu e você precisássemos aprender algo novo hoje, provavelmente entraríamos na internet para procurar respostas, especialistas e recursos. A tecnologia primeiro dá a internet, com seus materiais, livros de domínio público, uma miríade de recursos que ajudam os alunos.
A segunda coisa é que ela oferece uma plataforma para publicar e conseguir feedback. Alunos podem fazer um filme, compor uma música, fazer um trabalho. O site Kahn Academy, por exemplo, traz milhares de problemas de matemática que os estudantes podem praticar.
BBC Brasil - Que bons exemplos de uso da tecnologia da sala de aula os Estados Unidos podem fornecer?
Cator - Os EUA, assim como o Brasil e outros países, têm algumas escolas maravilhosas, alguns bolsões de excelência onde coisas inspiradoras e interessantes estão acontecendo em sala de aula.
Nesses lugares, vemos estudantes engajados na resolução de problemas complexos, em aprender o que chamamos de habilidades do século 21 e resolução de problemas. Eles estão usando tecnologia para ajudá-los a pensar em soluções.
Também vemos pessoas criando e pesquisando para filmes, música, apresentações. Essas são as coisas mais interessantes que vemos. Quando pensamos em inovação, pensamos em ambientes que captam a inventividade e a curiosidade desses estudantes.
Mas há muitos outros lugares onde isso não está acontecendo.
Karen CatorDireito de imagemDIGITAL PROMISE
Image caption'A educação é crucial para o desenvolvimento econômico, para a segurança nacional e para a justiça social', afirma Cator
BBC Brasil - O interesse dos alunos em tecnologia ainda é visto como dor de cabeça por muitos professores, que reclamam da distração que a internet e celulares, por exemplo, podem representar em sala de aula...
Cator - Já vi salas de aula muito bem-sucedidas nas quais os professores permitiram que os alunos usassem seus telefones celulares e o próprio professor usa isso de maneira produtiva, por exemplo, para saber se o aluno está compreendendo o que está acontecendo na aula.
E também, é claro, se pode usar o celular para buscar a informação necessária para resolver problemas.
Então as melhores salas de aula que eu vejo - onde a tecnologia não é uma distração - são salas onde os professores cuidadosamente elaboraram um desafio ou algum tipo de experiência de aprendizado profundo para os alunos para que eles fiquem engajados e focados no que está acontecendo ali.
BBC Brasil - Quais são essas "habilidades do século 21" que os alunos devem ter?
Cator - Há tanta informação e conteúdo hoje que não há uma maneira de as pessoas aprenderem nem perto de tudo o que existe.
Então as habilidades de resolução de problemas, pensamento crítico, comunicação, criatividade e design thinking (método de abordar problemas que valoriza contexto, conhecimento, empatia e criatividade) ajudam os alunos a terem a mentalidade de aprender durante toda a vida.
E aprender durante toda a vida é uma das coisas mais importantes que estudantes podem desenvolver quando estão na escola.
BBC Brasil - E o que um professor do século 21 deve saber fazer em sala de aula?
Cator - Nós ficamos dizendo que os professores ainda são de outra geração, mas na verdade os que hoje estão em seus primeiros dez anos de carreira já cresceram com a tecnologia e com a internet.
Tenho uma filha que está estudando para ser professora e ela não se lembra de quando a internet não existia.
Dito isso, é preciso, além de conhecer a tecnologia, saber administrar uma sala de aula, arrebatar os corações e mentes dos alunos e engajá-los na resolução de problemas complexos usando a tecnologia.
São habilidades diferentes, e essas são as coisas mais importantes que precisamos ajudar os professores a fazer.
Uma das coisas interessantes que o CIEB está fazendo no Brasil é a criação desse centro de inovação e outros métodos para conectar pessoas, jogar luz sobre os lugares em que o aprendizado está acontecendo para que outras pessoas possam tentar isso em suas salas de aula também.
Professora universitária em sala de aula com alunosDireito de imagemTHINKSTOCK
Image captionJovens americanos também demonstram desinteresse pela carreira em Educação, diz Cator
BBC Brasil - No Brasil, muitos especialistas têm criticado a pouca ênfase na formação prática dos professores dentro da universidade. Como é possível formar estes professores inovadores?
Cator - Essa é uma discussão enorme nos Estados Unidos também e acho que ninguém ainda descobriu exatamente como fazer.
Há algumas ótimas universidades nos EUA que estão colocando os alunos para ensinar nas salas de aula laboratório mais cedo e com mais frequência durante a graduação.
Os problemas na formação dos professores no Brasil são semelhantes aos dos EUA. E as pessoas que estão ensinando os futuros professores muitas vezes não ensinaram em escolas que tenham tecnologia e inovação em seu DNA.
BBC Brasil - Mas para ter escolas com "tecnologia em seu DNA" não é preciso investir mais dinheiro? No Brasil, a aprovação recente de uma lei que congela investimentos na educação por 20 anos causou polêmica, com alguns dizendo que levaria a um retrocesso.
Cator - Realmente é preciso mais recursos. Ouvi falar sobre a lei que acabou de passar no Brasil, mas não estou familiarizada, então não posso falar bem sobre ela.
Mas devo dizer que o investimento na educação pública é uma das coisas mais importantes que qualquer governo pode fazer para colocar o país no caminho do sucesso futuro, para o desenvolvimento econômico, para ser o centro da inovação. É a coisa mais importante que um país pode fazer pelos cidadãos.
A educação é crucial para o desenvolvimento econômico, para a segurança nacional e para a justiça social. É muito importante garantir que os governos invistam na nova geração.
BBC Brasil - Em uma crise econômica, qual deve ser a prioridade? Formar professores inovadores ou colocar mais tecnologia nas escolas?
Cator - Se eu tivesse que escolher, provavelmente seria a primeira opção.
Se você ajuda os professores a usarem a tecnologia à qual têm acesso, você traz mais apoio popular e mais visão inovadora para a educação. E isso também gera apoio para que mais recursos sejam bem utilizados pelo setor.
Alunos usando computadorDireito de imagemTHINKSTOCK
Image captionProfessores devem elaborar desafios para evitar que tecnologia seja distração, diz especialista
BBC Brasil - Pesquisas recentes mostram que professor é a profissão menos escolhida por jovens que deixam o ensino público no Brasil. Como fazer com que eles se interessem pelo ensino?
Cator - Nos EUA, o recrutamento de pessoas para serem professores também está em um de seus piores momentos. Acho que muito disso tem a ver com a queda nas expectativas e no respeito que os professores têm. É um desafio de opinião pública também.
Além disso, 40, 50 anos atrás, mulheres em particular não tinham tantas opções de carreira. Elas se tornavam enfermeiras e professoras. Hoje, elas podem seguir qualquer carreira. A paisagem profissional mudou.
O que precisamos fazer hoje é garantir que as pessoas fiquem inspiradas, que entendam o trabalho de ensinar e que demos a elas tanto respeito público quanto for possível. E, é claro, dar aos professores os recursos para serem bem-sucedidos.
BBC Brasil - Quais as principais lições sobre educação que aprendeu trabalhando em uma grande empresa e na administração pública?
Cator - Quando fui para a Apple, o foco era inovação. A empresa era conhecida por isso - pelo design limpo, resolução de problemas e por encontrar novas maneiras de as pessoas fazerem coisas. Por isso, meu foco passou a ser alavancar tecnologia e pesquisa para criar o melhor ambiente de aprendizado possível para os alunos.
A educação pública é avessa aos riscos e à inovação porque é preciso garantir que estamos fazendo o que é certo com crianças. Além disso, as pessoas têm uma visão particular do que é a educação pública, porque todas elas foram para a escola e tiveram experiências diferentes.
Uma das coisas mais importantes que fizemos no período em que participei do governo foi termos publicado o Plano Nacional de Educação e Tecnologia (em 2010), um documento feito com muita participação popular e de grupos focais de professores e de empresas, que criou um arcabouço para pensarmos sobre como a tecnologia pode apoiar o aprendizado hoje.
Minha maior lição nesse período foi que as pessoas importam. Sejam pesquisadores, líderes educacionais, empreendedores, executivos de corporações, todos têm algo a acrescentar.
Se você puder construir coalizões e ajudar as pessoas a terem uma linguagem comum, elas farão um trabalho melhor em direção a um objetivo comum.
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese

5 dicas para o professor evitar estresse e esgotamento profissional

Senior maths teacher suffering emotional stress. : Stock Photo

Dificuldade para dormir, falta de ar frequente e problemas digestivos podem ser sintomas da síndrome de burnout. A doença é caracterizada por um esgotamento mental e físico ligados principalmente a uma vida profissional intensa que não deixa espaços para cuidar de si. A carreira de professor está entre as mais afetadas, principalmente pela grande responsabilidade que os docentes carregam.
Além do acompanhamento com um profissional da psicologia, há algumas estratégias que ajudam a não alcançar este ponto. Mary Beth Hertz, professora e colunista do site norte-americano Edutopia elaborou cinco dicas para que o professor se afaste da síndrome de burnout e para que o gestor ajude neste processo. Confira:
1 – Continue com sua “outra” vida
O balanço entre a vida pessoal e profissional é importante. Segundo Mary, principalmente no começo da carreira, os professores acabam passando madrugadas e fins de semana se dedicando às aulas. É importante ter momentos para se desconectar da carreira. Viagens e passeios com amigos de fora da escola são bons para relaxar.
2 – Renove-se e saia da rotina
De acordo com Mary, uma das formas de caminhar para o esgotamento é ficar preso na mesma rotina por muitos anos. Por isso, manter-se fresco lendo novas teorias sobre educação e conversando com profissionais que têm outras práticas pode ajudar a não chegar ao estresse extremo.
3 – Cultive conexões
Mary ainda alerta que o isolamento é um fator que frequentemente leva ao esgotamento profissional. Por isso, se sentir parte do time dos professores de sua escola ou região pode ajudar a tornar o dia a dia menos estressante. Com esse intuito, os gestores podem reservar um tempo de trabalho dos educadores para socialização e compartilhamento de experiências.
4 – Se mantenha leve 
Agregue o humor e as risadas à sala de aula. Manter a expressão séria durante todo o tempo é difícil e pode tornar o dia a dia menos agradável. Os momentos que exijem seriedade existem, mas a colunista recomenda que o professor não se limite por causa deles.

5 – Gestores, incluam o professor nas mudanças da escola
A ameaça de mudanças pode causar apreensão entre os profissionais. Se estes processos forem transparentes por parte da gestão da escola, o medo das mudanças não será mais um dos fatores que causam estresse para o educador.
Fonte: http://www.revistaeducacao.com.br/

10 TECNOLOGIAS GRATUITAS QUE PODEM AUXILIAR NA SALA DE AULA

tecnologia




Os professores atuais estão lecionando para uma geração que já “nasceu” conectada. Hoje em dia, uma grande parcela das crianças e adolescentes fazem uso da tecnologia cotidianamente, senão durante quase todo o dia. Para manter essa turminha atenta, é preciso fazer verdadeiros malabarismos! Sabendo que seu tempo como educador é precioso, separamos alguns programas interessantes e gratuitos que você pode utilizar, seja para enriquecer suas aulas, seja para organizar-se melhor:

1. Google Classroom

Criado para auxiliar os docentes a organizarem-se melhor e para otimizar as aulas, o Google Classroom é uma plataforma que permite ao educador comunicar-se com seus alunos e também com outros professores em tempo real com facilidade, bem como criar e distribuir tarefas aos alunos.

2. Com8s

Compartilhar arquivos diversificados com alunos e colegas de trabalho: este é o objetivo do Com8s. Por meio deste sistema, é possível organizar suas turmas por grupos e até mesmo compartilhar arquivos e dialogar com alunos individualmente ou em turmas em tempo real. Também há a possibilidade de adicionar gadgets – complementos – para que você organize seu espaço do modo como desejar.
Esta é uma ferramenta online que pode ser acessada através do link: http://www.baixaki.com.br/download/com8s.htm

3. Fet

Simples e muito funcional, o Fet é um programa completo, no qual pode-se organizar os horários de trabalho, salas de aula, intervalos, alunos, matérias dadas e dados estatísticos. Por meio dele você pode controlar com facilidade seus grupos e salas.
Esta ferramenta pode ser baixada através do link a seguir: http://lalescu.ro/liviu/fet/download/fet-5.28.4.exe

4. JClic

O JClic é formado por um pacote de aplicativos Java para aplicar testes em turmas de quaisquer níveis de escolaridade. Por meio da instalação, você estará apto a criar as avaliações e os alunos poderão fazê-las através de um player. Como é um sistema open source, você pode utilizar materiais preparados por outros professores também. Os exercícios são diversificados, como: palavras cruzadas, caça-palavras, preencha as lacunas, corrija as palavras erradas, entre outras atividades.

5. Edmodo

O Edmodo é um programa rico, que permite ao usuário criar miniblogs, armazenar e compartilhar arquivos, enviar SMS, compartilhar links e inserir vídeos. Este sistema também permite ao usuário elaborar um calendário de turmas e atividades. Pode-se visualizar documentos na plataforma do Word, PowerPoint e Excel, entre outros. O Edmodo permite aos usuários enviar recados que funcionam como e-mails, e até mesmo criar avatares!

6. FlashQard

Ideal para professores de idiomas ou educadores que gostam de utilizar imagens, com o FlashQard, como o nome já indica, pode-se criar flashcards, que são cartões com imagens, e organizá-los por categorias. Também é possível escrever anotações em seus cartões, e até criar testes, designando a resposta correta de cada flashcard.

7. Break Out Plus

Esta ferramenta utiliza o Excel para criar testes de conhecimentos gerais. Desta forma, é possível testar o conhecimento de seus alunos, e até o seu próprio! Além disso, este programa possui um placar e um ranking, qualificando as perguntas por grau de dificuldade. É uma ótima alternativa para avaliar seus alunos de uma forma inusitada.

8. Memopulse

O Memopulse é uma ferramenta online, utilizada por professores para trocar conhecimento sobre assuntos variados com outros membros da comunidade. Através da versão gratuita, é possível usufruir certos itens, criar, editar e compartilhar anotações.

9. Mimosa Scheduling Software

O Mimosa Scheduling Software possui a versão gratuita Small School Edition. A primeira versão é voltada para instituições pequenas, ou professores com poucos alunos ou turmas pequenas, registrando o máximo de 100 estudantes. Por meio do Mimosa você pode organizar sua vida escolar, registrando turmas, alunos, horários, e em português!

10. Case Beta

O Case é uma plataforma que organiza e auxilia o professor, pois ajuda a calcular médias de atividades dos alunos. Por meio desta ferramenta, você terá acesso ao desempenho de seus alunos através de porcentagens. As médias podem ser calculadas, indicando inclusive a aprovação ou reprovação do aluno.
Por intermédio da tecnologia, você educador pode facilitar seu dia a dia e também ministrar aulas mais atraentes, envolvendo seus alunos e transformando-os em atores de sua própria aprendizagem.
Quer saber mais sobre aulas dinâmicas usando tecnologia? Acesse http://www.evobooks.com.br/blog e obtenha mais informações!