Projeto estimula a leitura com o uso das tecnologias

Projeto estimula a leitura com o uso das tecnologias

Criado pela ONG Casa da Árvore, o projeto “E se eu fosse o autor?” ajuda estudantes e professores a trabalhar literatura em sala de aula


por Angela Destri
Projeto estimula a leitura com o uso das tecnologias
Estimular a leitura dos alunos é um desafio comum para muitos professores, principalmente quando é uma atividade obrigatória e trata-se de uma obra clássica. Com isso, a ONG Casa da Árvore, que promove a cultura digital, enxergou nas novas tecnologias um meio de incentivar os estudantes de forma inovadora, inclusiva e colaborativa.

Em 2010, a instituição criou o projeto “E se eu fosse o autor?” com o objetivo de trabalhar uma nova metodologia de ensino, baseada nas mídias digitais. A proposta é que os estudantes usem esses mecanismos para criar coletivamente uma nova história baseada na obra literária discutida em sala ou façam suas próprias releituras, levando a narrativa para outra plataforma.

A iniciativa, desenvolvida em cidades do Tocantis, Goiás e Minas Gerais, funciona em parceria com as escolas da rede pública dos municípios onde atua. Em um primeiro momento, os professores participam do Laboratório de Práticas Pedagógicas Inovadoras, uma ação de formação continuada onde desenvolvem suas próprias formas de incentivar a leitura de seus alunos. Em seguida, os educadores e estudantes participam do Laboratório Criativo de Leitura e Tecnologia onde são produzidos conteúdos em diferentes mídias e formatos, como e-books, vídeos, mapas digitais, ações em redes sociais, radionovelas e até fanzines.

Foi a partir deste processo que os estudantes de Escola Estadual São José, em Palmas, no Tocantis, incorporaram o aplicativo WhatsApp nas aulas de Literatura. A proposta da professora Ana Paula Viana, desenvolvida durante as atividades do projeto, era instigar os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental a usar a ferramenta para discutir e refletir sobre “O Guarani”, de José de Alencar. O caso rendeu um artigo que será apresentado no 6° Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação, em Recife.

Na Escola Estadual Vovó Dulce, em Senador Canedo, Goiás, a professora Wilza Araújo desafiou seus alunos a usarem o mesmo aplicativo para criar narrativas colaborativas sobre temas que permeiam a história de Dom Quixote de La Mancha, clássico cavaleiro criado por Miguel de Cervantes. Os jovens produziram textos sobre a loucura e a violência contra idosos e compartilharam também suas experiências durante o processo.

Neste ano, o projeto “E se eu fosse o autor?” foi semifinalista do Desafio Tecnologia é Ponte, promovido pelo Changemakers da Ashoka com apoio do Instituto Embratel Claro.

Aplicada em colégio, tecnologia torna lição de casa mais eficaz

Aplicada em colégio, tecnologia torna lição de casa mais eficaz


Colégio Internacional EMECE usa formulários do Google e o complemento Flubaroo para a elaboração, entrega e correção das tarefas
O Formulário Google e o complemento Flubaroo aumentaram em 22% a eficácia das lições de casa no colégio paulistano EMECE. A iniciativa, promovida pela Foreducation e aplicada com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, observou o aumento da praticidade e disponibilidade para elaboração, planejamento e execução. 
Os temas das aulas foram projetados com imagens e vídeos, seguidos de uma pesquisa em sala de aula que levou à montagem colaborativa de questionários de estudo para fixação do conteúdo. Os recursos ficaram acessíveis ao aluno em casa por meio do Google Drive. 
O Flubaroo foi utilizado para a verificação personalizada dos erros e acertos, concedendo ao professor dados como média e questões com maior índice de erros.
“Fazer uma atividade no caderno é desmotivador para alunos da geração da velocidade, não faz sentido. Eles podem deixar de fazê-la ou apenas copiar do melhor da classe. Com a tarefa disponível a qualquer hora e lugar, o aluno vê um maior significado na lição de casa, a realiza e em três cliques recebe a devolutiva. O feedback imediato é um fator motivador”, declarou Fernando Rosario de Sousa, professor de História do EMECE e consultor de Tecnologia Educacional da Foreducation. 
O aprimoramento do processo atingiu também os pais, que ganharam acesso ao andamento das aulas, trabalhos e desempenho a partir do Google Drive e diretamente no celular. 
O CEI Paraty, no Rio de Janeiro, também aliou a tecnologia ao professor. Usando o Google Planilhas, ele simplificou, organizou, assegurou e salvou em nuvem os dados importantes, indicou a instituição. 
A ferramenta facilitou a organização do professor, eliminando a necessidade de agendas e os erros em cálculos de médias, realizados automaticamente pelas fórmulas. O Google Planilhas reúniu os nomes dos alunos, planejamento semanal, notas e resultado final em um único arquivo, otimizando o tempo.

17 dicas importantes da Língua Portuguesa, específicas para uso na Matemática

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